O que é isso que nos dá asas e nos faz visitar lugares e criar mundos, enxergar coisas, formas e pessoas que nunca vimos, nunca encontramos ou tocamos e que sequer existiram, senão na nossa cabeça? O que é isso que é tão veloz e imprevisível, que dá luz ao impossível no jorro do pensamento? Será que dá para selar no íntimo o que acontece dentro das paredes de nosso cérebro ou será preciso dividir, trazer ao mundo, concretizar? De que nos serve essa capacidade de escapar do real e pode ela se tornar um risco?